14 Marpenoth, 1357 DR (Ano do Príncipe)
Avançando pelos níveis inferiores da Cidadela sem Sol, os heróis encontram uma série de jardins de fungos e cogumelos, onde um bugbear coordenava os trabalhos de esqueletos que cuidavam das plantações e tentavam consertar os estragos de uma invasão de larvas de salamandras do plano elemental do fogo.
Depois de decifrarem o enigma de uma estátua do que provavelmente era Ashardalon, um antigo dragão vermelho que assolou a região muitos anos atrás, descobrem o escritório de Belak, o druida sombrio. A maioria das anotações contém registros sazonais de crescimento, precipitação e colheitas para as região de Thundertree nos últimos doze anos. Mas um dos livros se revela uma armadilha, explodindo em uma núvem congelante.
A armadilha alerta os goblins que patrulhavam o jardim subterrâneo que se extendia para além do escritório, mas sua emboscada é facilmente desmontada. Olhando além, o fungo luminescente nas paredes ásperas e o teto alto pairam sobre um bosque crepuscular de espinheiros doentios, arbustos, mudas e outras plantas lenhosas. Paredes em ruínas e torres vazias se projetam dos espinheiros.
O grupo consegue descansar um pouco para recuperar o fôlego, mas logo são atacados por uma horda de pragas de galhos, restando apenas avançar na direção da sinistra árvore que pode ser avistada por entre as ruínas da caverna.
Encontram mma clareira murada entre os espinhos. Várias variedades de plantas crescem em torno do perímetro da clareira, incluindo algumas mudas de aparência suspeita, mas sua importância empalidece antes da que fica no centro do pátio. Sob a luz do fungo cresce uma árvore maligna. Seus membros enegrecidos e retorcidos se projetam para cima, como uma mão esquelética que arranha seu caminho para fora da terra. Um homem jovem, fortemente blindado, com escudo e espada e uma jovem loira com uma túnica adequada para um nobre protegem um homem barbudo de meia-idade, vestindo uma túnica marrom com capuz e armado com um cajado e uma foice. Os jovens têm olhos pretos e pele cinza com a textura da casca.
O homem barbudo se apresenta como Belak, o Pária. Seu círculo de druidas o expulsou pois se atreveu a expandir o alcance da natureza de maneiras que eles não podiam entender, encontrando o que procurava na Árvore Gulthias. Muito tempo atrás cravou uma estaca no peito de um vampiro naquele mesmo local. A estaca criou raízes. E assim cresceu a Árvore Gulthias, reverberando com poder primordial para aqueles que podem explorá-la.
Seu plano é povoar o mundo com os filhos da Árvore Gulthias, e por isso entregava as frutas para que os goblins as vendessem na superfície. Cada semente dava origem a uma maligna criatura feita de plantas. Mas o pior destino estava reservado para aqueles que Belak escolheu como sacrifício para a árvore. Sir Bradford e Sharwyn haviam sido aceitos pela Árvore Gulthias e agora a seguiam cegamente.
Antes que ele pudesse escolher quem seria o próximo sacrifício, os heróis decidem acabar com aquele mal. Voando na vassoura mágica, Adso, Darlienne e Meepo conseguem pegar a maçã que vieram buscar. Belak morre cravejado de flechas, e após ser atingida por relâmpagos, bombas e projéteis, a Árvore Gulthias definha e morre. Mas Sir Bradford e Sharwyn parecem estar intimamente ligados a ela, e quando a árvore morre os dois caem desacordados.
Os heróis tentam acordá-los oferecendo o que achavam prudente cortar da maçã, sem que ficassem sem o suficiente para fazer o ritual para recuperar a alma de Donaar, mas nem a tentativa nem os frascos de antitoxina parecem surtir efeito.
Enquanto Anung un Rama corre para vasculhar o resto da cidadela em busca de uma solução, Adso von Melk coloca os dois em sua vassoura e começa a voar para a superfície, mas é surpreendido quando descobre que Calcryx havia conquistado a tribo dos Durbuluk.