Aventura 106: A cripta dos antigos

O grupo decide investigar as estranhas construções na parede da grande caverna. Voando até lá encontram uma câmara ladeada por sarcófagos lacrados com cera e efigies de um povo com as feições dos habitantes de Sahu, mas vestindo trajes arcaicos.

Descendo um lance de escadas chegam a uma grande câmara no formato de uma pirâmide invertida. Em cada degrau há dezenas de sarcófagos. O fundo da pirâmide é coberto por uma massa de tentáculos, e quando Tass arremessa uma tocha acesa uma criatura gigantesca de quase 30 pés de altura. Humanóide em forma, seu imenso corpo têm uma carne borrachuda que parece se contorcer e ferver como uma massa semi-solidificada. Enormes asas dracônicas, mãos em forma de garras e o rosto tentaculoso evocam a aparência alienígena de um polvo, e seus olhos brilham com uma inteligência aguçada.

Depois que derrotam o grardião, Akuna descobre uma escada sob a massa de tentáculos. Tass abre um dos sarcófagos em encontra o corpo mumificado de um homem com uma máscara de ouro e olhos de rubis.

A medida que vão descendo as escadas, os sarcófagos e efigies vão se tornando mais e mais alienígenas e tentaculares, demonstrando a gradual transformação daquele povo. Suas cabeças começam a ficar com crânios alongados e suas extremidades terminam em pequenos tentáculos.

Na próxima câmara que entram há um grande container de cristal cheio de um fluido verde viscoso e translúcido. Dentro dele dezenas de cérebros flutuam conectados por tubos e filamentos. Os cérebros se comunicam empaticamente, e o grupo sente que são os remanescentes de um experimento com diversas raças para criar um repositório de informações. A capacidade de se recuperar as informações se perdeu há muitas eras, mas o aparato exige um relato de cada indivíduo que desejar avançar para as câmaras inferiores.

A cada relato a narrativa toma forma na sala, e elementos da história se materializam interagindo com o grupo. Alguns relatos são ficcionais, mas outros parecem revelar dramas do passado de alguns dos membros da Companhia do Milagre. Satisfeito com os dados assimilados, o aparato permite que todos passem.

Na terceira câmara as imagens já são bem distantes dos humanos da entrada. Tentáculos nos lugares dos pés e braços e a ausência de cabeça, substituída por uma espécie de estrela de cinco pontas. Diversos aparatos de cristal ligados entre si através de tubos e filamentos abrigam líquidos de diferentes cores e texturas, que fluem de uma para a outra em grande velocidade. É possível beber dos líquidos através de interfaces tubulares no aparato, mas ninguém ousa experimentar.

Na última câmara os  sarcófagos são completamente alienígenas. As criaturas tem 1,80 de ponta a ponta, um corpo como um barril pentagonal que se afina para um pé tentacular em cada extremidade. No topo há uma espécie de protuberância em forma de estrela de cinco pontas. Do meio do corpo saem cinco talos finos, alguma espécie de braço. Em sulcos entre dois dos braços há um crescimentos curiosos – pentes ou asas de quase dois metros que se dobram e se espalham como leques.

No fundo da sala há um altar feito de elementos orgânicos, tubos de cristal e filamentos com a página de um livro flutuando sobre ele. O texto parece fazer parte de um ritual maior, escrito por um dos fundadores da Universidade de Dihliz, Abdul Alhazred, que desapareceu misteriosamente no século passado. O resto do ritual descrito nele pode ser a chave para livrar Neurion da maldição que o aflige.

Ao redor da página flutuante podem ser vistos 4 rasgos na realidade. Quando o grupo entra na sala filamentos de energia negra conectam os rasgos a cada uma das pessoas. A energia vital que os filamentos drenam libertam os rasgos do que quer que os estivesse prendendo, e começam a atacar o grupo com energia necrótica e seus terríveis tentáculos de energias negra. Quando os rasgos são dissipados conseguem recuperar a página do livro.

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