Aventura 108: O devorador de almas

Chegando no cemitério encontram o jovem Jahmal, o garoto que limpava as celas da universidade e que dizia morar naquele distrito. Com uma cara assustada, admite ter feito algo ruim, que não deveria ter aceitado colocar um maço de incensos na torre de Alhazred a pedido do mago chamado Pizentius.

Enquanto isso, na universidade, Neurion sai do portal e descobre os incensos preferidos de Alhazred sobre a mesa. Aparentemente ele deveria acendê-los para conseguir sair daqueles aposentos, mas percebe que estão cobertos por uma estranha substância. Antes que pudesse investigar melhor, pela janela da torre entra uma criatura ectoplásmica que ataca Neurion. O elfo a identifica como um Devorador de Almas.

No cemitério, assim que Akuna levanta vôo com Argos para avisar Neurion que ele corria perigo, uma energia necrótica drena a vida dos heróis. Jahmal começa a levitar e sorrir diabolicamente. Erevan pensa rápido e cancela as magias que poderiam estar protegendo o oponente, o que faz o jovem despencar imediatamente do tapete mágico invisível que o carregava.

Neurion envolve a criatura em uma esfera prismática, que pune o Devorador de Almas a medida que ele passa através de cada uma das sete camadas multicoloridas. Sentindo sua alma sendo drenada lentamente, Neurion junta suas forças e bane a criatura de volta para seu lugar de origem, acendendo em seguida o incenso que permite que ele saia da cela de Alhazred e então entra em contato telepático com Numspa, avisando sobre o ataque que sofrera da criatura.

Numspa, observando a cena através do Olho de Jisan, percebe uma alma se desprendendo do corpo de Jahmal e flutuando na direção de um mausoléu. Lá dentro encontram Pizentius, cuja possessão do corpo do jovem havia sido quebrada por Erevan, protegido por um bando de zumbis. Numspa prende os mortos-vivos em uma teia e ataca o necromante criando imperceptíveis vibrações em seu corpo. Quando as vibrações são bruscamente interrompidas, Pizentius morre instantaneamente. O monge ainda consegue ver a alma de Pizentius sendo devorada pela mesma criatura que havia invocado para roubar a energia que permeava a alma de Neurion.

Jahmal, refeito do trauma de ter sua alma armazenada em um pequeno jarro, conta que havia aceitado a tarefa não em troca de um punhado de moedas, mas pelo medo que Pizentius despertava nele. No tempo em que esteve com o necromante conseguiu ouví-lo comentando que pretendia levar o poder de Thasmudyan para o Jardim de Vermissa, nos subterrâneos da ilha de Sahu, e que desta vez ele levaria a melhor sobre Kamalaziz.

De acordo com as informações que Neurion havia conseguido no Necronomicon, em troca de bizarros efeitos em seu corpo e sua alma, sabiam que precisavam usar o poder que corria em suas veias para lacrar um dos selos que prendia a escolhida de Thasmudyan e libertar a outra metade do amuleto que poderia levá-los de volta para Faerûn.

Preocupados com o destino da região, mandam mensagens para todos os aliados que fizeram nos últimos meses, e em uma reunião na universidade declaram que irão até a ilha de Sahu ativar o quinto selo que prende Vermissa, mas que caberia a todos zelar para que todos os nove selos fossem restaurados e nunca mais quebrados, impedindo a vinda de Thasmudyan.

Com o apoio dos governantes de Dihliz e de Ysawis, dos representantes dos ogros gigantes que haviam libertado do domínio do Vishap, de Prospero e seus mercadores, e contando com a ajuda de seus companheiros Ozzo e Marco, formam os Guardiões dos Nove Selos.

Os preparativos para o confronto final com os seguidores de Thasmudyan leva mais algumas semanas, e em uma manhã ensolarada zarpam em uma nau cedida pelos governantes de Dihliz e capitaneada pelo mestre Ozzo na direção da amaldiçoada Ilha de Sahu.

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