Tentáculos gigantes emergem das paredes d’água e atacam os heróis. A Companhia procura proteger Erevan, pois se ele perdesse a concentração todo o lago cairia sobre suas cabeças. Percebendo que aquilo não passava de um contratempo, Neurion teleporta todos até o monolito, que quando tocado transporta o grupo para o jardim de Vermissa.

Surgem em uma grande caverna, e ao fundo podem ver um magnífico palácio construído em forma de U. Iluminado pela luminescência de fungos e liquens está o Jardim da Eternidade, onde inúmeras pessoas agonizam mescladas com plantas e vinhas.

Um outro monolito pode ser visto próximo de onde apareceram, e Neurion percebe que dentro dele está a outra metade do medalhão. Entre o grupo e o monolito encontra-se hordas e hordas de esqueletos, e a própria Vermissa, escolhida de Thasmudyan, surge para impedir os heróis de recriar o quinto selo. Das sombras também surge Kamalaziz, agora envolto em uma aura de energia necrótica.

Enquanto o resto do grupo tenta distrair os inimigos, Neurion avança na direção do monolito para iniciar o ritual, prendendo o Vishap em uma esfera prismática. Lá chegando invoca uma poderosa magia que interrompe o fluxo do tempo, permitindo que executasse mais da metade do ritual sem ser interrompido.

Kamalaziz escapa de sua prisão e vomita baforadas de energia necrótica sobre os heróis. Pensando rápido, Erevan assume a forma de um beholder e aponta seu olho central na direção do dragão, anulando o poder de suas baforadas e permitindo que Neurion, com a ajuda da fé de Numspa em Ilmater e Jisan, ficasse próximo de completar o ritual.

No último instante, porém, o esforço cobra seu preço e ele começa a desenhar uma runa ligeiramente fora do lugar, o suficiente para arruinar todo o ritual. Percebendo o lapso do companheiro, Naugrim se ajoelha e clama pela ajuda de Marthammor Duin, e num clarão todo o cansaço abandona a mente de Neurion, que percebe a tempo o erro e finaliza o ritual.

Uma enorme explosão liberta o amuleto e a energia do coração de Ra-Munn toma seu lugar, completando o quinto selo e frustrando os planos de Vermissa.

Do monolito surge então um enorme anzol preso em uma linha. No anzol é possível ver um símbolo que Neurion reconhece como a marca pessoal de Elminster, o sábio de Shadowdale. Gritando para que todos agarrassem o anzol, são puxados através de um turbilhão místico e emergem em um plácido lago, onde um homem de barba grisalha, rosto envelhecido e olhos alertas parece feliz por ter tirado a sorte grande em sua pescaria.