Aventura 113: A dama em repouso

22 Kythorn, 1357 DR (Ano do Príncipe)

No caminho para a árvore, Noran tem a impressão de que Möri, o cavalo no qual havia fugido da casa de seu pai em sua infância, seguia o grupo pela floresta.

Avistam então uma redoma de proteção na região onde encontrava-se a árvore. Neurion nota que se trata de uma magia de proteção contra o mal, porém abrangendo uma área muito maior e estranhamente visível a olho nu.

Perto da redoma encontram uma clareira recém aberta na floresta, as árvores derretidas por ácido. Um pequeno exército de demônios montou um acampamento ao redor do que parece ser um ninho feito com os restos de árvores.

Entrando na redoma, avistam uma enorme árvore com dezenas de metros de altura, e o que antes apenas lembrava a figura de uma mulher em seu tronco agora era uma estátua perfeita de uma elfa emergindo da árvore.

Observando a cena através do plano etéreo, Fajr percebe que a árvore não existe naquela dimensão, e que a estátua parece se mexer de alguma forma.

Erevan tenta falar com a árvore mas sente que ela não é uma planta, e ouve em sua mente a voz de uma entidade desconhecida pedindo para que detessem os demônios antes que chegassem até ela.

O grande corcel negro da infância de Noran se revela para o ranger, e Fajr fica espantada com o que pode ver no plano etéreo. O cavalo se transforma em um elfo e confirma que seu nome é Möri. Ele pede que todos dêem as mãos e os heróis sentem-se revigorados como se tivessem acabado de acordar de uma boa noite de sono.

Möri diz que devem defender a estátua enquanto ela se recupera. Neste momento o peito da estátua se abre e Noran tira lá de dentro um arco marcado com o mesmo símbolo de seu pingente, e Neurion identifica o artefato com o um arco matador de dragões.

O grupo se prepara e segue na direção do acampamento dos demônios, onde enfrentam uma hordade abishais liderados por um jovem dragão verde. Naugrim consegue banir o poderoso morto-vivo que o dragão também comandava, e presos em uma esfera prismática de Neurion os demônios são sistematicamente destruídos.

Percebendo que a batalha estava perdida, o dragão pede clemência. Diz que se chama Elaakrisalix, filho do poderoso Elaacrimalicros, e que estava ali para vingar a morte de sua mãe pelas mãos da elfa presa na árvore.

Alguns anos atrás, conta o dragão, a elfa chamada Gilana, mãe de Noran, liderando um grupo de aventureiros, matou sua mãe, e recentemente um bando de abishais o procurou dizendo que Tiamat tinha um plano para ele. Sua vingança contra a elfa ajudaria a resolver um problema que poderia surgir na Damara. A mãe de Elaakrisalix era a guardiã de poderosos itens vitais para o destino daquela região.

Prometendo ir embora dali e não mais ser um problema para Elennil, vai embora voando com o rabo entre as pernas.

O grupo volta para a árvore e vê que a estátua havia desaparecido. Em seu lugar, sentada no chão e reconfortada por Möri, está uma bela elfa. Ela conta que, muitos anos atrás, se apaixonou por Elliot BelMaris, pai de Noran. O jovem ranger é o único herdeiro do Baronato de Polten, e os artefatos que ela e Elminster haviam escondido sob os narizes de seus inimigos muitos anos atrás eram sua herança e a prova de sua linhagem.

Shenmörilightean havia protegido Noran em segredo todos esses anos. Curioso, Numspa usa o Olho de Jisan para observar Möri e também fica espantado com o que vê, prometendo guardar segredo.

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