Aventura 128: Avante à Bloodstone

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Seguindo para o vilarejo de Daleport, passam por alguns lugarejos espalhando a história do príncipe prometido. Chegando na Casa dos Barcos, uma taberna de reputação selvagem, contratam os serviços do velho Logan, o único barqueiros que ainda tem disposição de subir o rio Goliad na direção de Bloodstone.

O único perigo que encontram durante a viagem é quando cruzam o vau do Goliad, palco da última batalha da guerra. Os mortos naquela noite sangrenta ainda assombram as águas calmas e sombrias daquele trecho do rio, mas sob a proteção dos heróis da Companhia do Milagre a barcaça passa incólume pelo ataque se esqueletos e zumbis.

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Antes de se despedirem de Logan, Naugrim consagra a barcaça, concedendo uma segurança maior aos seus tripulantes na viagem de volta.

Já dentro do vale de Bloodstone Erevan sente a presença de uma tribo de pixies em uma clareira, e acabam sendo alvo de alguns trotes divertidos pregados por Clematis, Indanthrene e Curcumin, uma família de faerie dragons que mora com as diminutivas fadas.

A vila de Bloodstone já viu dias melhores. Situado na costa do Lago Midai, onde o rio Beaumaris corre para as montanhas ao sul, já foi um importante centro de comércio. Há sinais de antigas mansões, agora demolidas ou queimadas, nos campos onde os agricultores trabalham. A aldeia é pequena. A muralha de pedra que uma vez protegeu está quebrada em muitos lugares. As estradas através do portão da cidade – as portas de madeira caem das dobradiças, incapazes de fechar.

Se hospedam na Estalagem dos Palhaços, que já foi uma das mais frequentadas da Damara. Enquanto Garlen e Garvin vão anunciar sua chegada ao barão, são atendidos pelo estalajadeiro Stephan e suas assistentes Ruth e Carlotta.

Naquela noite jantam com o Barão Montgomery Tranth de Bloodstone, que conta das tragédias que assolaram a província datando de antes ds guerra contra a Vaasa. As minas, responsáveis por um comércio de milhares de moedas de ouro por ano em pedras preciosas, foram fechadas quando todos os trabalhadores que entravam nela passaram a desaparecer sem o menor vestígio. No ano seguinte o rigoroso inverno trouxe lobos esfomeados que atacaram as fazendas das redondezas. E finalmente, durante a invasão, o vale de Bloodstone servia de passagem para todas as tropas que desciam da Vaasa.

Após o fim da guerra a região de Bloodstone foi entregue para o Avô dos Assassinos, que passou a usá-la de base para seu exército de bandidos que atacava caravanas nas nações vizinhas e cobrava impostos na forma de escravos do povo da vila. Cansado da crueldade dos agentes da Cidadela do Assassinos, enviou Garlen e Garvin para buscar heróis dispostos a livrar suas terras das garras dos vilões. Em troca prometeu apoiar Noran em sua reivindicação ao título em Polten.

O abade Aldric da capela de São Solar, mostrou-se veementemente contra os planos do Barão, temendo as represálias que sofreriam ao desafiarem o exército de bandidos. Mas Quillan, o sábio, e a jovem e bela Lady Christine, filha de Tranth, apoiavam a decisão do Barão.

Dentro de seis dias os coletores de impostos deveriam voltar à vila. Para se preparar trataram de recuperar as muralhas e melhorar as defesas do lugarejo.

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Fajr percebe uma movimentação estranha na casa de Jamison, o flecheiro da vila. Um falcão entra em sua casa e sai com um pergaminho amarrado em sua pata. Erevan trata de seguir a ave, enquanto o resto do grupo interroga o homem, que tenta se matar com uma capsula de veneno mas é impedido pela magia divina de Akuna. Ele se revela um agente da Cidadela dos Assassinos, que havia mandado uma mensagem para os líderes do bandidos informando sobre a chegada dos heróis.

Erevan segue o falcão pelas montanhas e descobre o acampamento do exército, localizado no vale onde está a entrada das minas de Bloodstone. Acessível apenas por uma estreita ravina e contando com dezenas de gigantes de pedra como vigias, o exército contava com centenas e centenas de soldados, orcs, goblins, ogros e gigantes.

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