19 Flamerule, 1357 DR (Ano do Príncipe)
As forças de Bloodstone, reforçadas pela chegada de um pelotão de anões de Orothiar, são alertadas logo após o meio-dia que um destacamento de orcs e gigantes havia sido avistado no horizonte. Correndo para seus postos, arqueiros se posicionaram nas muralhas que ladeavam os portões da cidade.
Desconfiando que coletar os impostos não seria um serviço tão simples como imaginavam, o exército de orcs entra em formação algumas centenas de metros distante das muralhas da cidade enquanto seu comandante decidia a melhor maneira de cumprir suas ordens.
Com Neurion na garupa, Akuna levanta vôo com Argos e alerta o exército invasor que Bloodstone estava agora sob a proteção da Companhia do Milagre, e que deveriam dar meia volta enquanto ainda podiam. A resposta vem na forma de um pedregulho arremessado por um dos gigantes, que acerta em cheio o elmo do paladino.
Invocando a fúria dos céus, Neurion causa uma chuva de meteoros que aniquila completamente os 200 orcs que ameaçavam a cidade em um cataclisma de fogo e morte. Em pânico pela demonstração de poder, os gigantes batem em retirada, um deles carregando o comandante do pelotão nos ombros.
Erevan, transformado em uma núvem de tempestade elemental, persegue o gigante, encurralando-o em círculos de fogo até que o resto dos heróis pudessem alcançá-lo.
Akuna reconhece o comandante como Felix, o mesmo conselheiro do finado rei da Damara que não havia dados ouvidos aos seus alertas na década passada, e que diziam ter ele mesmo apunhalado Virdim Bloodfeathers pelas costas na batalha do vau do Goliad.
Os heróis prendem Felix e deixam o gigante ir embora com a promessa de nunca mais voltar para Bloodstone. De volta para a vila a encontram em festa pela primeira vitória contra as forças opressoras em anos.
Mas a Companhia do Milagre sabe que os gigantes que escaparam iriam alertar as forças do Avô dos Assassinos, e o exército de bandidos e seus comandantes certamente iriam querer cobrar com o sangue de Bloodstone pela derrota naquele dia.