01 Eleasias, 1357 DR (Ano do Príncipe)
As minas de Blolodstone foram exploradas esporadicamente por várias décadas e produziram uma renda estável de suas gemas rubras para os humanos e anões do vale. Essa riqueza foi usada com cuidado e não corrompeu as sociedades que dela se beneficiavam. A sabedoria e a bondade do barão de Bloodstone asseguravam que a riqueza fosse compartilhada de maneira eqüitativa; se ele e sua família viviam bem, não se pode dizer que ele deixou seus súditos em desespero na miséria e na pobreza. De fato, os cidadãos do vale de Bloodstone, e as comunidades anãs próximas, desfrutavam de um excelente padrão de vida e tinham o benefício de luxos incomuns em todo o resto do reino. Por duas gerações, as minas contribuíram com sua riqueza para os povos do vale. Túneis foram planejados por engenheiros anões que mergulharam cada vez mais abaixo da superfície. As bloodstones eram exraídas aos milhares de vários veios ricos em gemas. Nenhuma das fontes parecia mostrar sinais de esgotamento.
Então, em um dia negro de inverno, o trabalho parou. A maioria dos mineiros que trabalhavam naquele dia nunca saiu das minas. Aqueles que o fizeram ficaram enlouquecidos de medo. Uma explicação articulada do desastre nunca foi dada por nenhum sobrevivente. Grupos de mineiros, exploradores e aventureiros se aventuraram na mina em anos posteriores, mas nunca mais se ouviu falar deles. Eventualmente, a mina foi abandonada pelo povo que costumava lucrar com ela. As pessoas de Bloodstone, assim como os anões do clã próximo, agora precisam desesperadamente de dinheiro para reconstruir e restaurar suas comunidades. Obviamente, se as minas de Bloodstone pudessem ser reabertas, a renda seria muito útil para essas populações.
Logo após o Festival do Verão, quando a recuperação da vila de Bloodstone já estava bem encaminhada, a Companhia do Milagre parte para as minas, disposta a restaurar as atividades de mineração na região e ajudar a impulsionar economicamente o baronato.
Entrando por uma das entradas, logo percebem que, apesar de não verem muita atividades, os túneis não estão completamente abandonados. Algumas vigas de suporte precisam ser reforçadas por Erevan magicamente, mas no geral as minas estão prontas para serem reabertas quando conseguirem confirmar que estão seguras para que os mineiros voltem ao trabalho.
Atrás de uma porta secreta encontram os gigantes remanescentes do exército da Cidadela dos Assassinos, e conseguem dar cabo deles sem muitos problemas. Encontram também um grupo de orcs que usava as minas para caçar umber hulks e um bando de glabrezus, demônios que parecem cachorros gigantes com quatro braços, que investigaram os sons de batalha nos túneis.
Em uma câmara inundada descobrem uma antiga armadilha deixada pelos antigos trabalhadores, um prego de metal brilhante que atraía ladrões para a morte das profundezas das águas subterrâneas.