Aventura 138: Nas profundezas de Bloodstone

01 Eleasias, 1357 DR (Ano do Príncipe)

Mesmo cercados de duergars, a Companhia do Milagre consegue derrotar seus oponentes e fazem dois prisioneiros. Os anões consideram as minas parte de seu reino, que haviam conquistado muitos anos atrás dos gnomos das profundezas.

Descendo pelo elevador dão cabo de outros dois anões que manejavam o aparato e encontram uma grande câmara de aparência sinistra. As paredes da caverna são decoradas com os mais horríveis entalhes de gárgulas e outras figuras demoníacas. A câmara é iluminada por 12 tochas bruxuleantes, mas estas parecem brilhar com uma luz excepcionalmente avermelhada, banhando toda a cena com um brilho carmesim sobrenatural. Elas não são muito brilhantes, projetando sombras altas e grotescas  pela sala.

Um bando de demônios guarda a câmara a mando dos duergars. Esses nalfeshnees são comandados por uma marilith. O preço que os duergars pagam por este serviço não é conhecido, mas deve ser muito alto. Há dois svirfneblins acorrentados à parede do corredor. Ambos estão inconscientes e perto da morte. Duas mulheres também podem ser vistas acorrentadas em uma estátua de Orcus.

Durante o combate mais e mais demônios são invocados para a batalha, chasmes e vrocks que atacam imediatamente os heróis. Para cada demônio morto ou banido, uma das tochas se apaga. No fim da batalha descobrem que as mulheres na verdade eram duas succubus, que estavam secretamente invocando os novos demônios.

Os dois gnomos das profundezas são libertados e curados. Seus nomes são Kronthud e Durthmeck, e dizem ser batedores do reino em exílio de Deepearth. Eles convidam os heróis para um encontro com o Rei Ruggeddo.

Há muito tempo atrás, os svirfneblins ocupavam a gigantesca caverna sob as minas de Bloodstone. Enquanto os humanos e os anões minerassem a área próxima à superfície, tudo estava em paz. Os svirfneblins exploravam muito mais profundamente a terra e possuíam uma cultura rica.

Os duergar viviam vidas mesquinhas e miseráveis ​​na rede de cavernas que levavam ao reino de Deepearth. Os duergar invejavam muito os gnomos por sua riqueza e conforto. Por muitos anos eles atacaram os gnomos, levando comida, gado e ocasionalmente escravos. Os svirfneblins enviaram expedições militares contra os duergar com grande sucesso, mas logo os duergar retornaram, escondidos na escuridão, para cobrarem seu tributo mais uma vez.

Porém, em uma fatídica noite um demônio enorme, brilhante, com chifres de bode saindo de sua cabeça saiu das minas. Quando os aterrorizados svirfneblins saíram de suas cavernas, raios de fogo dos olhos da criatura os destruíram. Suas casas foram esmagadas e sua civilização destruída em uma única noite de horror. Alguns poucos escaparam para os túneis escuros e catacumbas. A criatura então subiu para as minas dos humanos, destruindo todos os que trabalhavam lá e deixando uma mancha de mal permanente. Então se dissipou, deixando a morte e a destruição como seu legado.

Desde então os duergars dominavam o reino, tendo construído um grande templo para Orcus na parede da caverna.

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