Aventura 139: Os Reino de Deepearth

01 Eleasias, 1357 DR (Ano do Príncipe)

Guiados pelos gnomos, os heróis descem pelas cavernas até saírem em uma gigantesca caverna que se estende além dos limites da visão. Um campo cultivado de cogumelos está diretamente abaixo, onde a cachoeira se torna um riacho que corre para um lago à distância. Cercados de madeira com animais podem ser vistos ao redor de um alto pilar de pedra, onde centenas de entradas de cavernas brilham na escuridão: uma cidade de duergars construída nos penhascos.

Os anões das profundezas estão envolvidos em sua vida cotidiana. Brutais feitores de escravos administram o trabalho nos campos de cogumelos, supervisionando os currais dos animais (que também parecem conter escravos humanóides) e entrando e saindo de suas moradias nos penhascos.

Descendo por um caminho estreito, embrenham-se em um campo de cogumelos gigantes, com mais de um metro e meio de altura, que crescem em fileiras organizadas. Numerosos grupos de escravos estão cuidando dos campos, cada um supervisionado por uma dupla de duergars com aparência maligna empunhando chicotes.

O grupo se esgueira pelos campos de cogumelos na direção do lado oposto da caverna, onde os gnomos indicam estar os túneis que levam até seu reino em exílio. A medida que caminham podem ver, elevando-se acima da planície, cortada na parede do penhasco, uma visão aterrorizante: o Templo de Orcus, um imenso monumento ao mal. Esculpido laboriosamente na encosta da montanha pelo suor de mil escravos, é uma fortaleza ameaçadora que se parece com o rosto de Orcus, o Príncipe Demônio dos Mortos Vivos. Dois imensos chifres emolduram um rosto maligno em forma de caveira com grandes janelas representando os olhos. As portas do templo estão postas na boca, com dentes de ferro recortados na parte superior e inferior.

Quando se aproximam da parede oriental da caverna podem ver o imenso exército dos duergars acampado diante do túnel principal que sai da caverna. Centenas e centenas de tendas abrigam quase dois mil anões. Os gnomos apontam para um túnel lateral bem menor e menos vigiado, indicando ser esta a melhor opção.

Investigando o escuro túnel decobrem que ele é assombrado por dezenas de sombras, mas Neurion consegue teleportar todo o grupo para além do perigo. Os gnomos os guiam por câmaras vulcânicas e ninhos de aberrações que devoram cérebros, mas após algumas horas chegam finalmente nos túneis controlados pelos Svirfneblins.

A patrulha de svirfneblins os acompanha pela cidade gnômica. Parece que toda a comunidade está em pé de guerra, até os jovens estão treinando com lanças e bestas. São levados até um forte armado, que o capitão da guarda lhes informa é a residência do Rei dos Gnomos, Ruggedo. Soldados Svirfneblin guardam as grandes portas duplas que se abrem quando se aproximam. O rei dos gnomos das profundezas está sentado em um trono de pedra elevado em um estrado. Ele é um gnomo de olhos azuis, com cerca de um metro de altura. O capitão e seus homens curvam-se profundamente diante de seu rei, que recebe os forasteiros e conta mais detalhes sobre como os duergars tomaram seu reino e como um terrível ritual estava naquele momento prestes a ser realizado no Templo de Orcus, algo que traria consequências terríveis para toda Faerun.

A Companhia do Milagre faz um acordo com o Rei Ruggedo, onde as tropas dos gnomos atacariam os duergars para distrair a atenção enquanto os heróis invadiriam o templo e impediriam o ritual.

Na manhã seguinte os exércitos dos Svirfneblins marcha na direção do reino dos duergars, enquanto os heróis abririam o caminho por um túnel desmoronado para que uma tropa de 300 gnomos pudesse atacar de surpresa o flanco dos seus inimigos.

No caminho Tau Akuna escuta o chamado de uma bela mulher que flutuava no centro de um lago subterrâneo, pedindo que ele deixasse suas armas nas margens e fosse até ela. Com a recusa do paladino ela de despede e desaparece.

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