Aventura 142: Os Testes de Orcus

02 Eleasias, 1357 DR (Ano do Príncipe)

Os heróis não sabiam, mas eles encontravam-se agora atravessando o conjunto de câmaras conhecido como os Teste de Orcus, desafios e armadilhas da mortíferas projetadas para acabar com as carreiras de aventureiros bisbilhoteiros que ousam invadir o templo do príncipe demônio dos mortos-vivos. Os testes também são usados ocasionalmente para testar candidatos considerados para altos cargos do culto de Orcus, ou como juiz, júri e executor de certos criminosos que recebem sua liberdade se passarem pelos testes.

Vitoriosos no Teste da Ilusão e do Teste do Poder, seguiram então para a sala seguinte, que abrigava o Teste do Aço. O caminho através da sala serpenteia ao redor de várias paredes de ferro de seis polegadas de espessura. Postados na metade do caminho, três golens de ferro atacam assim que vêem os heróis.

Depois de derrotar os construtos seguem para o Teste da Velocidade. Assim que entram na sala, a porta desaparece atrás deles e a parede inteira se dissolve em uma escuridão absoluta. Esta parede de destruição avança cada vez mais rápido pela sala, dissolvendo o piso, o teto e as paredes enquanto se move. Na metade do caminho há uma porta cintilante. Noran passa através dela e começa a se mover extremamente devagar, e não fosse por Neurion abrir um portal até o final da sala o arqueiro dificilmente conseguiria fugir da aniquilação.

Na sala seguinte o grupo não tem muita dificuldade para derrotar o Teste da Gula, comendo rapidamente os pratos de comida que começaram a se multiplicar sobre uma longa mesa antes que fossem soterrados por carne, purê e legumes.

O Teste da Magia, na sala seguinte, consistia de uma esfera le luz mágica que arremessava raios em quem entrasse na sala. Os efeitos eram variados, desde petrificação até a transformação em uma lagartixa, mas todos conseguem resistir aos efeitos mágicos até que a porta de saída se materializasse na parede oposta.

O penúltimo desafio foi o Teste da Alquimia, onde eles encontram sete grandes poças de líquidos coloridos. Cada piscina tem uma cor diferente da outra, azul, vermelho, verde, violeta, laranja, amarelo e índigo. Depois de testar várias coisas diferentes com a água das piscinas, conseguem descifrar o enigma mergulhando em todas as sete piscinas na ordem em que as cores aparecem no espectro luminoso.

Por fim chegam ao Teste do Subterfúgio. A sala está cheia de dragões adormecidos. As criaturas jazem por toda parte, roncando alto e em poses casuais e relaxadas. Caudas, focinhos, pernas e asas se entrelaçam, tornando quase impossível atravessar a sala sem perturbá-las. Mas novamente Neurion abre um portal para o outro lado e todos conseguem atravessar a câmara. Mas descobrem que todos os dragões, menos um grande dragão negro, são na verdade ilusões, e matam a criatura para livrar o mundo de tamanha ameaça.

Para a surpresa de todos a porta seguinte leva de volta para o Teste da Ilusão, mas agora descobrem uma nova porta dourada em uma parede diferente. Passando pela porta chegam em uma longa sala dedicada à vitória dos duergars sobre o svirfneblin que permitiu aos anões reivindicarem este vasto complexo de cavernas. Uma série de tapeçarias fica pendurada ao longo da parede oposta à escada que desce para o saguão de entrada do templo, detalhando a chegada do demônio pela poça de mercúrio, seus sucessivos ataques através do reino dos gmomos e a chegada do exército duergar que facilmente derruba os gnomos das profundezas sobreviventes. O corredor é iluminado por várias tochas. Atrás das tapeçarias encontram passagens secretas que levam para outro corredor, guardado por um esquadrão de duergars que ameaçam soar o alarme.

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