Aventura 143: O poder profano de Orcus

02 Eleasias, 1357 DR (Ano do Príncipe)

Neurion cobre com uma redoma de força os guardas que ameaçavam tocar as cornetas e soar o alarme, enquanto o resto dos heróis dava cabo silenciosamente dos duergars. Seguindo por outras passagens secretas, chegam em uma grande câmara de adoração profana. Esta câmara cavernosa é dominada pela estátua negra de Orcus, esculpida em ébano sólido. Dois rubis maciços brilham nos olhos da estátua, que emana uma poderosa aura de necromancia.

Quando Erevan investiga a sacristia, mobilhada com muitos bancos e cadeiras de madeira e cortinas de veludo preto nas paredes, acaba teleportado novamente para o Teste da Ilusão, mas consegue alcançar as portas douradas sem problemas.

Avançando pelo coração do templo, atravessam grandes portas de ferro negras e sobem um grande lance de escadas, chegando em uma parte do complexo que parece abrigar os aposentos pessoais de Orcolla, o sumo-sacerdote de Orcus. O duergar tem seu próprio camarote privativo de onde pode assistir as lutas em uma arena de gladiadores.

Tass volta sorrateiramente para a estátua de Orcus no piso inferior e tenta arrancar os rubis com uma faca, mas é fulminado por uma maldição e cai morto imediatamente, sendo encontrado pelo resto do grupo algum tempo depois quando decidem voltar para destruir a estátua. Erevan se transforma em um elemental de pedra e tenta quebrar a estátua, mas a mesma maldição estilhaça seu corpo e ele cai morto em sua forma élfica. Naugrim consegue trazê-lo de volta rapidamente com uma prece para Marthammor Duin, que também atende o apelo de seu sacerdote e intercede destruindo a estátua.

O grupo continua explorando o templo e recebe uma mensagem mágica enviada por um dos magos do rei Ruggedo: o exército dos duergar estava sendo tomado por uma energia profana, o ritual deveria estar próximo de sua conclusão. Todos começam a sentir uma pressão nos ouvidos e uma sensação ameaçadora.

Quase se perdem nos corredores do templo, passando por alojamentos, depósitos e uma grande galeria onde os cultistas assistiam as batalhas na arena, mas Noran conseguem interpretar os rastros que encontrou perto da estátua de Orcus e guia o grupo para um corredor com várias estátuas de mortos-vivos. Quando tentam atravessar o corredor, Akuna, Noran e Fajr acabam paralisados, mas com a ajuda dos companheiros conseguem chegar na outra porta enquanto Erevan destróis as estátuas.

Chegam então em uma longa sala, cujas laterais estão obscurecidas por uma magia de escuridão. Noran sente a presença de mortos-vivos, e quando Neurion conjura um pequeno sol para iluminar a sala descobrem que centenas de esqueletos, zumbis, ghouls, ghasts, wraiths e espectros se escondiam nas sombras e começam a avançar para cima do grupo. Noran cria uma barreira de vento ao redor dos heróis para tentar manter os monstros afastados e dar tempo de Naugrim esconjurar os desmortos, mas quando o anão levanta seu símbolo sagrado ele derrete em sua mão. Sem pensar duas vezes, Neurion abre mais um portal e leva todos para o final da sala.

Atravessando a porta chegam finalmente em seu destino: o Santuário Negro. Esta vasta câmara está bem iluminada. Centenas de tochas piscam nas bordas da sala e nas mãos dos guardas que observam a cerimônia que acontece no topo de um alto zigurate.

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