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Após algumas semanas de viagem o Fantástico finalmente avista as ilhas Ruathym. Os passageiros e a tripulação agradecem por os terem salvo das ameaças durante a viagem (alheios ao fato de que nada daquilo teria acontecido se a Companhia do Milagre não estivesse a bordo…).
Ozzo consegue então passagem no navio do capitão Karl Mihalas, que diz já ter certa vez levado um grupo de aventureiros para a Ilha do Pavor, e que qualquer pessoa que tenha a coragem de levar suas “bolas” até este lugar tão inóspito merecia passagem em seu barco. Mas o barco partiria ao amanhecer, e durante a noite na estalagem Vento Norte o grupo decide aceitar os termos de Mihalas.
Antes de zarparem Akuna e Beriel discutem sobre a possibilidade de Ruathym ser atacada por Luskan após um desentendimento envolvendo corsários, mas chegam a conclusão que nada poderiam fazer a respeito.
Já a bordo do navio sem nome de Mihalas, uma escuna de dois mastros em mau estado de conservação tripulada por 10 marujos meio atrapalhados, sentem que a medida que navegam para o norte o clima vai ficando cada vez mais frio, e o nevoeiro mas espesso. Porém, na manhã do sétimo dia sentem que a temperatura começava a aumentar, e o capitão avisa que aquilo era um sinal de que estavam se aproximando de seu destino. Seria aquilo um indício da maldição do Moragnir?
04 de Nightal, 1356 DR (Ano do Verme)
Quando o nevoeiro se desfaz avistam o arquipélago que procuravam. A maior ilha de todas era a Ilha do Pavor, sua região central dominada por um imponente platô cujo topo desaparecia por entre as nuvens. Relendo o relato de Renn Buzzard e se guiando pelo mapa que encontraram em Skullport, guiam o capitão até uma península na ilha, onde avistam a vila de Tanaroa, construída aos pés de uma enorme muralha que separava a península do resto da ilha.
Após negociar com Mihalas e comprar seu barco por 1000 moedas de ouro, desembarcam na ilha e são recepcionados por uma comitiva de nativos liderada por Mira, a líder do clã do Falcão. Ela fala um pouco do idioma comum, mas Neurion prefere invocar um feitiço que torna a comunicação mais fácil.
Percebem logo que toda a população da vila está doente, apresentando os sintomas do Moragnir. Antes que pdessem fazer alguma coisa recebem a notícia que o jovem Quahar havia ardido em febre até irromper em chamas e morrer. Tratam logo de distribuir a cura para toda a população de Tanaroa, conquistando a confiança dos nativos.
Conversando melhor com Mira descobrem que a doença começou a acometer a tribo mais ou menos na época em que o grupo estava no Protetorado. São informados também que um bando de piratas usa a ilha como base de operações, e que periodicamente atacavam as vilas para levar os nativos como escravos para vender no continente. O irmão de Mira foi levado recentemente.
Todas as vilas do arquipélago tinham sua população dividida entre os clãs do Falcão, do Cervo, da Tartaruga e do Tigre. Em Tanaroa a liderança cabia atualmente ao clã do Falcão. Todas as vilas mandavam guerreiros dos quatro clãs para fazer guarda na muralha contra as ameaças da Ilha do Pavor, que iam desde homens-lagarto que estavam cada vez mais agressivos e em maior número, até répteis gigantes e gorilas monstruosos. Para confirmar os perigos que os esperavam além da muralha avistam um dragão de escamas verdes voando na direção do platô central.
Ao mostrarem o símbolo encontrado no caderno de Sudohiro Nubo descobrem que uma construção de aparência similar podia ser encontrada na Ilha Tabu em um lago no alto do platô central. Os habitantes de Tanaroa não se arriscam a subir o platô, mas Mira sugere que o grupo pode conseguir ajuda na vila de Mantru, também localizada no alto do platô.
Enquanto conheciam o resto da vila são surpreendidos pelo fato de encontrarem zumbis de bocas costuradas ajudando a cuidar das plantações e dos afazeres domésticos. Segundo a tradição daquela região os antepassados que assim desejassem escolhiam permanecer junto a seus descendentes para ajudá-los, cabendo ao misterioso Culto dos Zumbis conduzir os rituais.
Huita, a Mestre dos Zumbis de Tanaroa, está preocupada com um distúrbio que sente entre os espíritos de seus antepassados. Ela sente que em algum lugar da ilha uma influência profana busca corromper o descanso dos mortos. Huita diz que pediria ajuda aos seus antepassados para encontrar a fonte da corrupção.
Durante a noite a vila é atacada por uma horda de homens-lagarto que conseguiram escalar o muro em segredo. Muitos guerreiros das tribos morreram defendendo a vila, e se não fosse a ajuda dos heróis muitos outros teriam morrido.