Aventura 8: A Tumba do Destruidor

11 de Uktar, 1347 DR (Ano da Espada Brilhante)

O grupo desce a corda e adentra a cripta, chegando em uma grande sala. Em todas as paredes podem ser encontradas inscrições em um antigo dialeto do idioma comum que diziam que aquela era a tumba do destruidor, condenado à prisão eterna pelas atrocidades cometidas enquanto comandante dos terríveis exércitos de Vecna. Seu verdadeiro nome não é mencionado em nenhuma inscrição. Um grande afresco em uma das paredes parece contar a história do destruidor, muito mais enumerando seus crimes do que celebrando seus feitos.

Afresco contando a vida do destruidor

Abaixo do primeiro painel as inscrições falam que o destruidor começou sua carreira nos exércitos de Vecna como um sargento, queimando todas as vilas que se encontravam no caminho da conquista. O segundo painel retrata o destruidor, tenente dos exércitos de Vecna, destruindo as muralhas de cidades com relâmpagos. O terceiro painel representa o terrível inverno que seguiam os passos do destruidor como capitão dos exércitos de Vecna. O último painel dizia que o destruidor manipulava a própria energia da morte como general dos exércitos de Vecna.

Além dos afrescos e inscrições, a sala também abrigava 20 sarcófagos, cada um deles com inscrições dizendo que em seu interior encontrava-se um oficial dos exércitos de Vecna, condenados a prisão eterna por seus crimes. Akuna sentia que a tumba havia sido consagrada pelas forças do bem, mas sentiu a presença de mortos-vivos em todos os sarcófagos, e Neurion detectou a presença de magia. Além disso, todos os sarcófagos estavam selados por uma runa divina. A mesma runa selava a única saída da sala, uma grande porta dupla feita de bronze. Aquele tipo de runa só poderia ser aberta usando-se uma chave específica, e se fossem rompidas sem ela seu poder seria dissipado.

Ghazkull quebrou o lacre de um dos sarcófagos, e lá de dentro levantou-se um vampiro chamado Elmasli, capitão dos exércitos de Vecna. O combate contra o terrível morto-vivo foi desesperador, pois ele pouco era afetado pelos golpes das armas mundanas que eram usadas contra ele, e as poucas feridas que sofria se fechavam perante os olhos dos atônitos heróis. Mas as chamas divinas invocadas por Naugrim impediam sua regeneração, e finalmente o monstro foi destruído, seu corpo dissolvendo em cinzas.

spectator_flip_cut_2Sem ter acesso à chave que permitia abrir a runa sem destruí-la, decidiram abrir a porta e seguir os rastros que acreditavam ser do cartógrafo. Ao abrirem a porta presenciaram a runa se apagar e não mais proteger a porta.

Seguindo pelo corredor foram surpreendidos por uma terrível criatura que identificaram como um Espectador, normalmente convocada para servir de guardião em tumbas e criptas. Com sorte conseguiram resistir aos seus terríveis raios e derrotaram o guardião.

Seguindo pelo corredor encontraram outra câmara com três sarcófagos, mas desta vez abertos e seus ocupantes, mortos-vivos portando terríveis espadas e com garras negras despertando assim que entraram na sala. As inscrições os identificavam como comandantes dos exércitos de Vecna, condenados a impedir que intrusos adentrassem as profundezas da tumba do destruidor. Pelo pouco que os mortos-vivos falaram antes de avançarem para cima dos heróis confirmaram que o cartógrafo havia passado por ali portando a chave da tumba. O combate que se seguiu foi brutal, mas os heróis prevaleceram no final.

 

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