Aventura 83: Transformem esta forma decadente

Avançando pelas câmaras da pirâmide, encontram uma biblioteca repleta de pergaminhos e inscrições, onde uma grande figura humanóide vasculhava a coleção. Sua aparência é putrefata, com pés de bode, que Neurion acredita se tratar de uma espécie de gênio.

Dashur

Ao mencionarem Ra-Munn a figura pergunta o que o grupo quer com ele, e das sombras surge uma leoa. Sua atitude ameaçadora transforma-se em temor quando Ophidia é mencionada, e ele admite ser Dashur, lacaio da múmia. Depois de ser convencido a deixar o grupo em paz, ele entrega o arreio de Edimu e indica o caminho para Ra-Munn.

Na câmara seguinte uma parede de hieróglifos conta a história de uma pessoa que, durante uma viagem, destrói uma vila de homens-gato e rouba deles uma pedra vermelha. Esta figura representada nas inscrições é Ra-Munn, que no final se recolhe à necrópole de Sokkar.

Akuna abre um dos vários sarcófagos que repousam na sala, um que parece ser de um nobre. De dentro dele surge o espírito de Jaffa, do povo gato, que revela que Ra-Munn roubou deles o Olho de Jisan.

Erevan usa magia para abrir uma grande porta. Na câmara seguinte, permeada por uma fumaça roxa, há uma piscina flanqueada por estátuas de animais: um gorila, um crocodilo, um abutre e um chacal. No fundo da sala, sobre uma plataforma, pode ser visto um sarcófago.

De dentro do sarcófago ecoa a voz de Ra-Munn, dizendo que não esperava que a Companhia do Milagre se submetesse à Kamalaziz, admitindo que havia manipulado os eventos para colocá-los em conflito com o Vishap. Ele convoca então seus lacaios mutantes, que emergem das estátuas, para enfrentar os heróis.

Apesar dos ataques dos mutantes e das ondas de energia negativa que emanavam de Ra-Munn, as magias de fogo invocadas pelos heróis queimam os corpos das múmias e libertam os espíritos do povo gato que havia sido aprisionado por Ra-Munn.

Jaffa conta que Ra-Munn era uma pessoa boa, um dos sheiks de Uruk-Kigal, o rei que comandava a Ilha de Sahu, e que se sacrificou para conter a energia maligna da escolhida de Thasmudyan. Aos poucos ele foi se corrompendo e enlouquecendo, destruindo sua tribo e, num lampejo de bondade e sanidade, se exilando em Sokkar. Nos entalhes dos painéis mais recentes é possível ver que ele buscou a Janela dos Mundos para tentar se afastar da escolhida. Jaffa frisa que é de vital importância que o coração de Ra-Munn não retorne para a escolhida de Thasmudyan.

Voltando para a tumba de Edimu, reencontram o espírito do cavalo, que agradece por terem trazido de volta o arreio. A última coisa que faltava era reconstruir a estátua, algo que Neurion estima levar pelo menos duas semanas.

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