Aventura 85: Dilemas do Coração

Seguindo ao anoitecer à pirâmide de Ophidia, contam seus feitos à lamia e a convencem de marcar uma audiência com os Imortais de Sokkar. Ela pede apenas uma coisa em troca: que Numspa volte a visitá-la na noite seguinte.

Nos dias que se passam o grupo se reveza na restauração da estátua de Edimu, e todas as noites o monge se encontra com a lamia, onde Numspa conta as histórias sobre as viagens da Companhia do Milagre. Ophidia reluta a falar muito sobre seu passado, mas revela que foi amaldiçoada a viver para sempre em Sokkar. Durante a noite perambula pela cidade tocando sua flauta, e durante o dia é prisioneira em algum lugar que se recusa a revelar. O laço entre os dois fica mais forte a cada dia, e Numspa promete a si mesmo fazer o possível para libertar Ophidia, que no fundo sabe que aquilo provavelmente não seria possível mas mesmo assim passa a sonhar com a possibilidade.

Duas semanas depois conseguem finalmente restaurar a estátua, e Edimu agradece antes de finalmente retornar ao seu descanso eterno. Como prometido, Ophidia os leva até o Grande Templo dos Imortais para uma audiência.

Passando por imensos corredores e estátuas, adentram um grande salão onde três gigantescas estátuas dominavam o ambiente. Ophidia chama os imortais, e Merodach, uma das estátuas, acorda de seus sono ancestral. Ele aos poucos se ambienta dos acontecimentos recentes. Revela que havia feito um acordo com Ra-munn para que seu coração ficasse protegido em Sokkar, mas que o acordo havia terminado com a morte da múmia. O coração poderia ser então retirado de Sokkar, desde que conseguissem passar por Al-Amzija.

Revela também que Ra-munn e Kamalaziz eram rivais antes que o primeiro viesse se exilar em Sokkar, e que o Vishap era um dos agentes da escolhida de Thasmudyan.

O grupo descobre que o coração de Ra-mumm portava uma energia maligna que tinha relação com a escolhida de Thasmudyan e que não deveria retornar para ela. O coração só poderia ser inicialmente tocado por um usuário de magia e, se este fosse digno, o coração tentaria se conectar à ele. O grupo chega então à conclusão de que a presença de Neurion no grupo fez com que Kamalaziz quisesse usá-los como ferramenta para recuperar o coração de Ra-Mumm.

Sobre a maldição de Ophidia, decretou que ela havia pago por suas transgressões no passado, e que estava livre para deixar a necrópole, para a felicidade de Numspa.

Voltando para a pirâmide de Kagamemni, usam o Poço das Almas para espionar o Vishap. Em sua primeira tentativa ao usar o poço das almas, Neurion tentou ver a força motora que controlava o esquema maléfico em que haviam se metido e ele é catapultado para longe com uma onda de choque que acaba por danificar levemente o coração. A partir deste momento, mesmo tentado se livrar do coração, este reaparece no bolso da aba de Neurion.

Na segunda tentativa descobrem que ele havia invadido a fortaleza de Daern e que Marco Rolo e Ozzo sofriam sob suas garras.

Após o dilema entre deixar o coração onde estava ou levá-lo para o dragão, o grupo decidiu por manter o acordo inicialmente feito, mesmo que sob coação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *