Aventura 9: Kas, o Destruidor

11 de Uktar, 1347 DR (Ano da Espada Brilhante)

Avançando pela tumba chegam em uma ampla câmara. A única forma de atravessá-la é andar sobre grandes placas, cada uma delas inscrita com uma runa. No alto da sala é possível ler uma incrição que diz “aquele que não conhece o caminho do Destruidor está condenado a repetí-lo”.

Após estudar a disposição das runas a partir do afresco encontrado no início da tumba, o grupo consegue descobrir um caminho seguro através da sala, mas no meio dela são emboscados por sombras que saem das frestas no chão. Invocando poderes divinos conseguem afugentar os inimigos até estarem a salvo do outro lado da sala.

O caminho seguiu por cavernas naturais que aparentavam ser muito antigas e desembocou em uma enorme câmara. Cortando a sala, seguindo por uma depressão no chão, uma procissão de fantasmas saia de uma abertura na esquerda e caminhava lentamente para uma outra abertura na direita. Havia almas de todas as raças, humanos, elfos, anões, orcs, gigantes. Muitos estavam vestidos com o uniforme do exército da Damara, e muitos outros com as roupas de pele usadas pelos bárbaros das tribos do verme branco.

Ajoelhado ao lado da procissão de almas estava o corpo de um pequeno homem, que identificaram como sendo os restos mortais de Sudohiro Nubo.

Do outro lado da procissão, observando a passagem dos espíritos sentado no alto de uma plataforma, encontrava-se uma figura vestindo uma armadura demoníaca que reconheceram como o destruidor retratado nos afrescos da entrada. Ao seu lado estava um demônio feito de sombras, e os dois confabulavam sobre alguma coisa. As únicas palavras que conseguiram escutar faziam menção aos artefatos de Vecna.

Quem atravessava a procissão de espíritos tinha parte de sua alma arrastada junto com o fluxo, mas Akuna asumiu o risco e usou seus poderes divinos para desafiar o demônio para um combate depois que ele admitiu ter matado o cartógrafo. Várias sombras estavam escondidas dentro do demônio, mas o terrível combate terminou com a vitória dos heróis.

O destruidor não interviu na batalha, condenado a observar as almas dos mortos em seu caminho para o plano dos mortos como penitência por seus hediondos crimes. Mas ele admitiu que informou ao demônio que os artefatos de Vecna estavam em algum lugar além das brumas, e que o mestre do demônio poderia conseguir esta informação pois os demônios mortos neste plano são apenas banidos para o abismo.

Ele revelou que seu nome era Kas, a mão sangrenta, o principal comandante dos exércitos de Vecna, e que era de seu interesse que os artefatos fossem destruídos. Mas para isso precisariam de sua espada, a mesma que havia matado o Lich originalmente, e que ela estava na Ilha do Pavor, além da Costa da Espada.

 

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