Aventura 90: Os mortos-vivos de Ysawis

Ao final do sétimo dia, a caravana chega até o seu destino: uma clareira nos limites da cidade de Ysawis. Uma vez acomodados, Barak oferece escoltar a Companhia do Milagre para dentro da cidade, conhecedor dos seus costumes estranhos que é.

Shalmaneser, o castelão

Algumas horas de caminhada e o grupo deixa a floresta e podem ver ao longe uns campos de plantio e as muralhas da cidade. Ao se aproximarem da multidão de trabalhadores, os heróis percebem que os incansáveis camponeses são mortos-vivos. Adentrando os portões, a Companhia percebe que todos naquele lugar são desmortos!

No Palácio de Jade dos Necromantes são recebidos pelo castelão Shalmaneser. O morto-vivo os conduz pelos jardins do palácio até os aposentos onde serão hospedados. Assim como os servos da cidade do lado de fora, dentro de suas muralhas todos também estavam mortos. O lugar era extremamente desconcertante.

Nectoris, a embaxatriz dos Yuan-ti enviada à corte dos necromancers, se apresenta ao grupo. Seguida por quatro guardas meio-homem, meio-cobra, a mulher cumprimenta o grupo e os avisa sobre as possíveis más intenções de seu empregador, Barak.

Tau e Neurion, desconfiados, se dirigem aos aposentos do mercador em busca de respostas. Barak é esquivo em suas respostas, buscando se eximir de qualquer malfeito da qual Nectoris teria lhe impingido. Ao mesmo tempo, tenta direcionar suspeitas à embaixatriz. Sem respostas concretas e com o suplício de inocência, os heróis deixam Barak.

Neste interim, Tassletuff explora o complexo em segredo, auxiliado pela magia de invisibilidade de Neurion. Um tour não trouxe novidades ao halfling, exceto pela presença suspeita de um tapete pertencente à caravana dentro do templo dedicado a Shajar.

Kazerabet, a rainha de Ysawis

Quando retornam ao quarto são interpelados por Shalmaneser, que entrega uma “carta da rainha”. A missiva mística se amolda ao idioma do leitor. Nela, uma estranha que se identifica como Zaribel, os convida para uma reunião após o banquete. Na biblioteca haveria uma oferta potencialmente lucrativa.

Meia-noite são recebidos em um grande pavilhão para o jantar. Nectoria e Barak já estão sentados em um tapete, e logo a rainha Kazerabet é anunciada. Ela oferece sal a seus convidados em sinal de hospitalidade. Algum tempo depois chega o rei Sumulael, um homem gordo, seboso e asqueroso que se locomove sentado em um tapete flutuante.

A rainha parece não suportar o rei, e a tensão do jantar se transforma em horror quando Sumulael convoca o cozinheiro responsável pelo banquete: o franzino cozinheiro Tahir, agora um morto-vivo a serviço de Ysawis. As duas dançarinas, Miriam e Azra`il, também se apresentam, tão mortas quanto o jovem. Logo o rei se retira, dizendo ter ainda muito trabalho a fazer.

Sumulael, o rei de Ysawis

Confrontam então Barak, que se defende dizendo que tudo não passa de negócios, e que é apenas um intermediário entre os negócios dos necromantes e as famílias das pessoas que escolta até Ysawis em sua caravana.

Seguindo para a biblioteca, encontram-se com a rainha. Ela alega não estar alinhada com o rei, tendo estudado a necromancia com o propósito de ajudar as pessoas, diferente do marido, que só dá valor à sua própria vida.

Ela pede que a ajudem a destruir Sumulael, e mostra-se intrigada quando mencionam o Talismã de Shajar. Ela revela que precisam destruir uma jóia que contém parte da alma do rei antes de derrotá-lo definitivamente. Ela oferece alguns tesouros para ajudá-los nas batalhas vindouras.

Na volta para os quartos são chamados por Shalmaneser, que diz que precisam da Espada Sedenta por 1000 Almas para matar os dois necromantes e libertar o povo de Ysawis, reanimado contra sua vontade. Ele diz que a espada encontra-se na Tumba de Zoraya, e os leva até sua entrada secreta.

 

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