Tempus é o deus da guerra, também conhecido como o Senhor das Batalhas e o Martelo dos Inimigos. Seu dogma diz que Tempus não vence batalhas, ele ajuda o guerreiro merecedor a vencê-las. A guerra é justa e oprime os dois lados igualmente. Ela não deveria ser temida, e sim vista como uma força natural, uma tempestade trazida pela civilização. Armar todos que vão para batalha é necessário, até mesmo os adversários. A retirada de guerreiros desesperados nunca deve ser evitada.
Ele surgiu da primeira batalha entre Selûne e Shar, como uma das muitas divindades da guerra a caminharem pelo mundo. Com o tempo, ele derrotou todos os seus rivais em batalha, sendo Garagos, o Destroçador, seu último oponente. Ele é amigável com as divindades de costumes militares, como Nobanion, Gond, Valkur e Uthgar. Ele considera Eldath, sua oposição direta, ingênua e fraca. Entretanto, por respeito às suas convicções, ele pune a todos os fiéis que abusam do clero da deusa, de seus santuários ou templos, pois considera a guerra sem sentido, se não existir a paz para definí-la e demonstrá-la.
Tempus às vezes se manifesta antes das batalhas, aparecendo para um dos dois exércitos. Se aparece montado em Veiros, sua égua branca, significa que o exército terá sucesso em sua batalha. Por outro lado, se ele estiver cavalgando Deiros, garanhão negro, a derrota é iminente. Na maioria das vezes ele aparece cavalgando com um pé em cada cavalo, indicando a natureza caótica de batalha.
Tempus nunca fala diretamente com os mortais. Ele usa os espíritos de guerreiros caídos como intermediários.
Devido a sua predileção em apoiar os dois lados de qualquer batalha, a igreja de Tempus obrigatoriamente não possui uma autoridade central que poderia favorecer um lado ou outro. Entretanto, em certos templos ou ordens militares, é comum encontrar uma preferência pela hierarquia militar e uma cadeia de comando clara.
Os sacerdotes de Tempus treinam a si e outros para a prontidão nas batalhas e para proteger a civilização de monstros, e punem todos aqueles que lutam desonradamente ou que tenham covardia. Colecionar e venerar as armas de guerreiros famosos é uma prática comum nos templos de Tempus. Seus clérigos devem derramar algumas gotas de sangue (preferivelmente o seu próprio ou de um inimigo valoroso) pelo menos uma vez por mês.