Tyr é o deus da lei e da justiça, também conhecido como a Mão Justa, o Deus Aleijado e o Deus Justo. Seu dogma é principalmente voltado para a punição dos malfeitores e a manutenção da lei e da bondade no mundo. Não por coincidência, esses valores estão entre os detidos pela maioria dos paladinos.
Tyr perdeu sua mão direita para Kezef, o Cão do Caos. Para prendê-lo os deuses apostaram com Kezef que ele não seria capaz de quebrar a coleira forjada pelo deus Gond. Kezef permitiu que Gond o acorrentasse em troca de Tyr colocar sua mão em sua boca. Quando Kezef descobriu que ele estava realmente preso, mordeu a mão de Tyr e se alimentou de sua essência divina por séculos enquanto tentava se libertar.
Sua igreja é forte e altamente organizada nas terras mais civilizadas. Ela possui muitas conexões e costuma patrocinar um sistema extensivo de templos fortificados por toda a Faerun. Seus seguidores são conhecidos por nunca recusar ajuda aos fiéis quando eles estão em perigo. Para manter o favor de Tyr, é preciso respeitar os inimigos derrotados, nunca fazer o sacrifício de um cadáver, e manter-se bom e justo. Tyr considera matar os agentes do mal algo honrado e digno dos maiores elogios.
Os clérigos de Tyr levam a lei até os locais onde ela é inexistente, freqüentemente atuando como juizes, júri e executores. Sem um código legal civilizado, para guiar seus julgamentos, eles costuma utilizar uma doutrina que equivale ao “olho por olho, dente por dente”. Entretanto, os tyrranos preferem errar a favor da misericórdia e costumam aplicar veredictos pouco severos para casos onde o réu não sabia que fazia algo errado.
Três são as principais ordens de cavaleiros de Tyr:
- Cavaleiros do Santo Julgamento: tende a atrair os paladinos que enfatizam a mantenção da ordem.
- Cavaleiros da Espada Misericordiosa: tende a atrair os paladinos que enfatizam a defesa da bondade.
- Martelos de Grimjaws: a elite de paladinos de Tyr, escolhidos entre os melhores cavaleiros das outras ordens.