Uma viagem de 450 milhas separa Waterdeep das ilhas Ruathym. Com apenas 100 milhas de comprimento de norte a sul e nem mesmo a metade de largura em seu ponto mais largo, sua costa é marcada por profundos fiordes e pontilhada por baías de águas claras, com exceção da costa sul que ostentava praias de areia branca. Fazendas e algumas pequenas aldeias ocupam a maior parte da paisagem, mas algumas áreas ainda encontram-se selvagem. As altas montanhas que separam a ilha ao meio ficam ocasionalmente cobertas de neve.
Localizada em um clima subártico, o mar tem grande influência em seu meio ambiente. Durante oito meses do ano ventos polares sopram sobre a ilha, trazendo um nevoeiro que persiste até o final da tarde. Os mares são muitas vezes tempestuosos e as ondas atacam a costa impiedosamente. Durante o inverno o mar congela ao redor de toda a ilha, e em meados de Alturiak o gelo chega a até 1 milha de costa. Em dias claros no verão, porém, o sol esquenta agradavelmente as praias da costa sul.
Ruathym tem pouco a oferecer em termos de comércio, embora alguns comerciantes da ilha tenham ficado ricos vendendo os itens mágicos adquiridos pelos corsários que usam a ilha como base de operações. O povo de Ruathym sobrevive com o que eles retiram do mar e das ilhas vizinhas, e atacam a Costa da Espada ou as ilhas Moonshaes para conseguirem o que falta. Eles são um povo bárbaro e simples. Um mercenário de Waterdeep certa vez descreveu o povo de Ruathym como estando “irremediavelmente a dois passos da barbárie completa”.
Os Ruathen tem sua própria língua, um dialeto do Illuskan, embora a maioria fale Comum.
A maior cidade da ilha também é chamada Ruathym. Com uma população de 6.000 habitantes, abriga o único templo da ilha, a Casa de Tymora. Lá também fica o Salão Verde, uma biblioteca que tem em seu acervo uma coleção de tomos mágicos adquirida em incursões de corsários ao longo da Costa da Espada.
Não muito longe da cidade de Ruathym podem ser encontradas as ruínas mágicas de uma fortaleza. O local é evitado por todos os marinheiros. Uma lenda diz que um poço em seu interior leva direto para o inferno. Certamente as estranhas luzes verdes que brilham nestas ruínas à noite ajudam a reforçar as lendas.