Lorde John Grayson mora em uma propriedade nos arredores de Ravensburg. A grande mansão cercada por jardins de cravos é conhecida como Wayne Manor, em homenagem ao antepassado que a construiu.
Nos fundos da mansão há um belo labirinto de topiaria, e em seu centro uma estátua de mármore de Lady Selina, esposa de Lorde Wayne, e seus gatos de estimação. Uma passagem secreta na base da estátua leva para um complexo de cavernas nos subterrâneos sob a propriedade.
É por esta passagem secreta que dizem ter entrado os líderes da rebelião contra o Duque, determinados a cooptar Lorde Grayson para sua causa terrorista.
A máquina de propaganda da rebelião afirma que Greyson na verdade se diz preocupado com toda a situação na província e em toda a Damara, e que seus agentes relatam que a população, insuflada por um sentimento de patriotismo causado por uma campanha muito bem sucedida disseminada pelo Duque, apoia o atual governante em Ravensrock. Carmathan, agora senhora de seu próprio destino, pode alçar vôos mais ambiciosos na política e economia da região sem precisar prestar contas ao trono em Heliogabalus.
Mas o povo não sabe dos horrores que acontecem no resto da Damara, principalmente nas províncias do norte, onde bandidos, humanóides, gigantes e mortos-vivos aterrorizam a população sem serem importunados.
Os refugiados que são vistos em Carmathan são os poucos que as forças do Duque permitem que atravessem as fronteiras, desde que não espalhem as notícias do que acontece nas províncias vizinhas. A maioria é interceptada nas fronteiras e impedida de entrar, seguindo em sua maioria para Arcatha, e aqueles que insistem são massacrados.
Apesar de exaltar a independência de Carmathan, o Duque recebe apoio das forças da Vaasa, na forma de armamentos e reforços, em sua maioria criaturas terríveis como licantropos, mortos-vivos e até mesmo demônios.
Fontes anônimas presentes na mansão aformam que os rebeldes tiveram longa conversa sobre a situação da sucessão em Carmathan.
Não há registro de nenhum outro descendente da linhagem dos Devlin.
A família Macceln, dona de metade de Ravensburg, é uma das mais poderosas da província, e está bem próxima do Duque, mas não seria de seu feitio sair das sombras para assumir o governo.
O Conde Isilvar, de Fairfield, oficialmente se declara neutro, mas seus laços com a fundação da Damara podem ser usados para conseguir sua aliança, e, quem sabe, um compromisso de assumir o título de Duque pelo bem maior do reino.
O Conde Rosby, de Rivervale, e o Conde Releden, de Highland, provavelmente vão apoiar quem quer que saia vitorioso de qualquer conflito, desde que mantenham sua atual posição.
O Conde Moril, de Morildon, pode ser influenciado pelo orgulho que tem em sua linhagem, uma das mais antigas de Carmathan, e seria o mais fácil de justificar o direito ao título de Duque.
O Conde Malern, de Edgelin, dará seu apoio apenas se tudo for feito seguindo todos os protocolos.
Mas a tertúlia revolucionária foi interrompida por forças leais ao Duque, mais de vinte guardas que cercaram a propriedade e exigiram a rendição dos criminosos.
É falsa a alegação de que, liderando o destacamento, estavam licantropos, mortos vivos e até mesmo agentes de um poderoso Fey conhecido como Rei Corvo, que dizem ter formado uma aliança com o Duque.
Infelizmente todos os revolucionários conseguiram escapar, inclusive Lorde Grayson e seu filho.