02 Alturiak, 1357 DR (Ano do Príncipe)
Enquanto observam a mansão de Hill, os heróis da Companhia do Milagre são surpreendidos por um ataque demoníaco: Chasmes enviados na calada da noite por Zhengyi. Seus nefastos zumbidos abalam o sistema nervoso, enquanto seus ferrões visavam drenar a própria força vital dos heróis. Beriel lança um ritual que bane dois deles de volta para o abismo, enquanto usa a espada de Kas para dar cabo do terceiro.
Mal passa o perigo e uma carruagem se aproxima do prédio. É Khelben “Blackstaff” Arunsun, que diz estar em busca dos serviços da Companhia do Milagre por indicação de Doust Sulwood, o sacerdote de Tymora que resgataram em Myth Drannor.
Khelben informa os heróis que a guerra na Damara parece se aproximar de seu fim, apenas um impasse no vau do rio Goliad separando as grandes forças do Rei Bruxo Vaasa dos exércitos do rei Bloodfeather. Ele pede que o grupo investigue uma caverna ao sul de Waterdeep de onde vieram os demônios, que relatos apontam estar infestada de agentes de Zhengyi que buscam estabelecer uma base na região.
A carruagem os deixa numa praia pedregosa onde os ventos frios os impelem a encontrar a caverna que procuram. Mestre Ozzo os guia em segurança através do labirinto formado por falésias até uma grande fissura que dá acesso a um desfiladeiro, onde as próprias paredes tomam vida e atacam o grupo! Em um combate rápido contra os elementais de pedra a Companhia do Milagre despedaça seus inimigos, restando apenas as pedras negras que provavelmente animavam as criaturas.
A passagem, agora livre, leva à uma bela praia, a maré baixa revelando um enorme e extenso recife de corais iluminado pela luz do luar. Ozzo identifica que a caverna deve estar localizada uma milha mar adentro, em um pequeno arquipélago rochoso.
Após vinte minutos de caminhada pelos recifes os corais terminam e a maré começa a subir. Neste momento de aperto são abordados por um grupo de sereias que oferecem ajuda para atravessar o resto do caminho em troca de uma canção. Marco Rolo arrisca alguns falsetes mas não impressiona as sereias, que tentam encantar o grupo. Teriam sucesso não fosse a aura divina de Akuna a protegê-los, e só resta às sereias chamar uma baleia para carregar o grupo até as ilhas.
Descendo a úmida caverna chegam a uma câmara com piscinas naturais. Natural, no entanto, não é o brilho doentio que emitem nem o fedor nauseante que exalam. Das profundezas surge um enxame de demônios que avança sobre o grupo. Derrotadas, os restos gosmentos das criaturas escorrem na direção das poças, e Ozzo avista no fundo delas crânios com pedras negras no olhos emitindo uma energia profana que animava as criaturas.
Assim que os crânios são destruídos, do fundo da caverna surge o líder dos agentes de Zhengyi na região, um gigante desmorto, abominação criada pela magia do Rei Bruxo sob os auspícios de Orcus.
Um combate feroz se inicia, o monstruoso atacante derrubando Tau com uma rajada de relâmpagos profanos e quase cortando Beriel no meio com sua enorma espada. Um feitiço de cura dos mares invocado por Ozzo acorda o paladino de Tyr bem a tempo dele desferir o golpe final no gigante, a luz divina de seu deus fulminando o morto-vivo.
No fundo da caverna encontram um portal para um lugar desconhecido, mas que certamente seria a origem do gigante e de seus asseclas demoníacos. Destroem então as pedras que mantinham o portal aberto e levam as provas de sua vitória para Khelben, que se mostra grato e promete ajudá-los no futuro se precisarem.